Faleceu Maria Odete Cardoso, filha do casal Barosa

  Emigrante filha de Redinhenses, encontrada morta na cama.

     Emigrante há longos anos em França, Maria Odete Cardoso faleceu de ataque cardíaco, no dia 28 de Dezembro de 2010. Nessa data foi encontrada morta, na cama, no apartamento onde vivia sozinha.
Maria Odete era filha de Ernesto Lopes e Estrela Cardoso Lopes, que são mais conhecidos pelo nome de Barosa e vivem na Rua de Santana na Redinha.
    A falecida tinha 55 anos de idade e deixa uma filha de 23 anos, solteira e um filho mais velho, já casado.
   As últimas pessoas a verem-na com vida foram: a irmã Helena e a própria filha, que estiveram com ela na noite anterior. No dia seguinte, já não respondeu a várias tentativas de contacto. Os bombeiros foram chamados para forçar a entrada no apartamento; aonde se constatou o desfecho trágico.
    Esta era a terceira de cinco filhos do casal, – três irmãs e dois irmãos, -- e a sua morte provocou grande consternação, em família e amigos.
  A família Barosa é oriunda dos Bernardos, local onde viviam, à data do nascimento de Maria Odete.
Redinha mais pobre, com perda de uma filha amada  

Avisos da semana


UNIDADE PASTORAL
SANTIAGO DA GUARDA / DEGRACIAS / REDINHA

SERVIÇO RELIGIOSO: 17 a 23 de Janeiro de 2011.

19-01-2011 Quarta-feira:
19:00 Horas – Missa na Redinha por alma de: Artus Gaspar Caruncho, Maria da Conceição e Olinda
 20-01-2011 Quinta-feira Eucarística (São Sebastião)
08:00 Horas – Exposição do Santíssimo Sacramento
12:00 Horas - Oração do Anjo.
15:00 Horas – Recitação do Terço da Misericórdia.
17:00 Horas – Hora Santa e Bênção do Santíssimo Sacramento.
21-01-2011 Sexta-feira
20:00 Horas – Encontro da Fé na Igreja Paroquial de Santiago.
20:30 Horas – Reunião dos Pais e Crianças do Terceiro Ano da Catequese da Redinha.
 22-01-2011 Sábado
14:30 Horas - Encontro de Pais e Padrinhos das Crianças do Quarto Ano de Catequese (Festa da Palavra) na Igreja Paroquial de Chão de Couce. O Encontro termina às 16:00 Horas.
17:00 Horas - Encontro com todos os catequistas das Paróquias de Santiago, Degracias e Redinha na Igreja Paroquial de Santiago da Guarda.
18:00 Horas – Encontro dos catequizandos do 9º e 10º ano de catequese das paróquias.
21:30 Horas - Encontro com os Grupos de Jovens e Centro de Juventude.
23-01-2011 Domingo (III Domingo do Tempo Comum)
09:00 Horas – Celebração da Palavra em Jagardo (Sr. C. Domingues).
09:30 Horas – Missa na Redinha (Sr. Pe. Caetano).
10:00 Horas – Celebração da Palavra em Pousadas Vedras.
16:00 Horas – Reunião de formação dos zeladores das Capelas que limpam as Igrejas e preparam a Missa, na Residência Paroquial da Redinha.


Família Fijô, visita o Museu do Rancho Folclórico da Redinha

Beneméritos visitam o Museu, que foi possível fazer, graças ao protocolo entre a família Fijô e a Junta de Freguesia da Redinha.

Alguns descendentes da família Fijô, acompanhados da matriarca da família D. Maria José Corte Real, (neta “das Glórias”), visitaram o museu no dia 30 de Dezembro; cerca das 18:00 horas. A visita foi guiada por Lúcio Marto, Presidente do Rancho Folclórico da Redinha, que abriu o museu especificamente para esta visita.
 Recordamos que: o Museu está nas instalações de um lagar, que estava em ruínas. Graças ao contrato Comodato* entre a Junta de Freguesia da Redinha e a família Fijô, foi possível fazer a reconstrução e reconversão do edifício.
 A família Fijô, esteve a passar a época natalícia, na residência que possuem na Redinha e nunca tinham tido oportunidade de visitar o museu, -- cujo edifício cederam, -- para que o Rancho possa expor o seu espólio museológico.
 Para além das peças expostas e de uma exposição de anjos, do Centro Escolar da Redinha, puderam ainda apreciar os equipamentos de fazer o azeite, que ainda existem no espaço do museu e estão enquadrados na decoração. Esse equipamento, foi o mote para uma tertúlia, que recordou: a laboração do lagar, a relação deste com a Redinha e dos proprietários com a população.
Guiados pela memória privilegiada de D. Maria José, -- nascida e criada na Redinha, casada com António Castro Corte Real “Fijô”, -- desfilaram imagens da história da família e da relação afectiva, profunda, com as gentes da Redinha. Uma canção antiga, foi resgatada às brumas da memória, por Maria José Corte Real, num registo sonoro, que Lúcio Marto disse: querer usar no reportório do Rancho.
 Também foi registada uma receita, da autoria de Maria José Corte Real, que em vez de manteiga leva azeite. A receita foi criada, para aproveitar a abundância de azeite que havia na Redinha. Com as três filhas presentes, (mais um genro e alguns netos), recordou que estas, quando eram crianças: não queriam mais nada para o lanche, na escola, que não fosse pão com azeite. Na pré-história dos plásticos, conter a generosidade do azeite dentro do pão, era “guerra” que só podia ser travada, na lavagem da roupa que usavam na escola e guardanapos que envolviam o pão.
 Com a nossa reportagem presente, nesse momento de convívio, foram feitos registos, que vão ser usados para: organizar futuro arquivo histórico da Redinha e para nosso arquivo, para apontamentos futuros; a tratar nestas páginas. Uma promessa que podemos fazer, por agora, é: a publicação da letra da canção e a receita do bolo “Maria José”, inventado pela filha da Redinha, Maria José Corte Real.

Visita de elementos da família Fijô, foi “desculpa” para viagem ao passado na Redinha. 

* Contrato Comodato – Contrato oral ou escrito, em que um comodante, -- neste caso a família Fijô, -- cede de forma gratuita, um bem não fungível, (que não se gasta), a um comodatário que é a Junta de Freguesia da Redinha; para utilização pelo Rancho Folclórico da Redinha.

A gravidez na adolescência, foi o tema da reunião no Auditório do Colégio Cidade Roda


O Colégio Cidade Roda, promoveu reunião no dia 14 de Dezembro, inserido no projecto Escola de Pais.

A Drª Fátima Dionísio, Médica Pediatra do Hospital de Pombal, foi a moderadora da referida reunião, do tipo perguntas e respostas.
 Os aspectos mais referidos na reunião, foram: a prevenção como forma de evitar a gravidez; a recomendação de diálogo com as(os) filhas(os), para que estas se sintam à vontade, para pedirem para ser conduzidas a uma consulta de planeamento familiar e que o recurso a essas consultas, também serve para os jovens obterem informação sobre sexualidade.
 Foi referido, -- como forma de tranquilizar os pais, -- que as consultas de planeamento familiar, não são só para obter métodos de contracepção, ou para resolver problemas de gravidez não desejada.
 A assistência composta por adultos e jovens, seguiu com interesse o debate, o que foi visível pelas muitas perguntas que foram feitas. Alguns dos presentes, contribuíram também com alguma informação (e recomendações), que foram corrigidas, -- quando oportuno, -- pela moderadora, ou pelas Drªs Assunção Silvestre (Coordenadora do Departamento da Educação para a Saúde) e Cristina Santos (Dinamizadora do Gabinete Escola de Pais) e que também fizeram parte da mesa.
 A afluência de público, surpreendeu as responsáveis pelo evento, uma vez que a noite estava fria e era Sexta-feira, dia de noitada para os jovens. Apesar de alguns espaços vazios a sala estava composta.
Constatou-se que a maioria dos pais, enfrenta um paradoxo: querem ter diálogo com as filhas, para que estas se sintam à vontade, para pedirem para as levarem a uma consulta de planeamento familiar, antes de iniciarem a sua vida sexual; mas por outro lado, revelam dificuldade em aceitar, que as filhas iniciem a sua sexualidade na adolescência. 
 Por parte dos jovens, ficou no entanto patente, que gostavam de poder recorrer, (se precisarem), às consultas de planeamento familiar, (que referiram pode ser apenas para receberem informação), mas receiam a reacção os pais.
 De forma a tranquilizar os pais, foi referido por alguns dos intervenientes, -- nomeadamente uma jovem, -- que disse: “quando pedimos para ir a uma consulta de Planeamento Familiar, não é só porque queremos contraceptivos, podemos querer informar-nos só sobre sexualidade” e a Drª Assunção, acrescentou: (mais tarde, em entrevista a este jornal), que essas consultas, servem também para detectar eventuais doenças, entre as quais as ginecológicas.
 O colégio tem dois antecedentes de gravidez na adolescência. Em ambos os casos, bem sucedidas. Porque as jovens têm, hoje, formação superior, apesar de ambas, terem optado por ter os filhos. A uma delas, a mais velha, foi oferecida ajuda, mas declinou tendo sido bem sucedida, a outra foi acompanhada pelas responsáveis da escola, até à fase de contar à mãe a gravidez da filha.
 Esta dificuldade, (em contar da gravidez), suscitou recordações emocionadas, a uma das presentes, que deu o testemunho, de quando tinha trinta e cinco anos e já mãe de dois filhos, demorou 15 dias para ganhar coragem, para contar a alguém que: estava grávida e com a voz embargada pela emoção, fez um apelo: “…[mães], quando as vossas filhas pedirem que as levem a uma consulta de planeamento familiar… levem-nas!”

Estão previstas mais reuniões, com temas como: comportamentos saudáveis, técnicas de relaxamento e bullying, entre outras, no âmbito desta iniciativa de aproximar os encarregados de educação do colégio.

Festa de Natal no Centro Escolar da Redinha





A Escola Primária da Redinha e o Jardim de Infância, festejaram a o Natal, com vários eventos durante o mês de Dezembro.

O Centro Escolar da Redinha, festejou o Natal foi no dia 17 de Dezembro, com um espectáculo feito pelas crianças, que: apresentaram canções da época, interpretaram músicas com instrumentos musicais e dramatizaram textos. Alguns pais participaram, com a apresentação de uma peça de teatro.
O espectáculo terminou, com a sempre previsível presença do Pai Natal, que distribuiu as tão esperadas prendas. No fim, o almoço partilhado, foi motivo para convívio.
No dia anterior, 16 de Dezembro, as crianças puderam assistir e participar, num espectáculo de mímica.
Em simultâneo, esteve patente uma exposição de Anjos de Natal, feitos com materiais reciclados ou encontrados na natureza, realizados pelas crianças e respectivas famílias. Esta exposição, pode ainda ser apreciada, até ao dia 6 de Janeiro, no Museu do Rancho Folclórico da Redinha.

Centro Escolar da Redinha, cumpriu tradição em mais um Natal; com festas e exposição.

Origem da palavra "Fixe"

A expressão fixe, que significa bom ou bem é de origem desconhecida.
No entanto, a palavra fixe, tem a sua origem, -- quase certa, -- na palavra inglesa fine e nessa língua significa: agradável (estar bem), foi usada em Angola nos anos 60/70; época hippie.
Nessa época, o ensino do Inglês, passou a ser parte das disciplinas normais, no ensino secundário.
E os jovens, que já naquela altura, apreciavam tudo o que vinha da América do Norte. E no estilo de novorico, daqueles que gostam de mostrar, que sabem Inglês e são modernos, usavam algumas expressões estrangeiras. São dessa altura o ‘tchau’ (do Italiano Ciao) e o fine do Inglês.
O fine, era usado para se cumprimentarem, acompanhado do gesto do polegar para cima. Ao fim de algum tempo, os jovens quiseram inovar. E o fine passou a ‘fainix’ (pronunciar fainics). Ao termo ‘fainix’, aderiram até os menos jovens, que na brincadeira, se cumprimentavam entre si, dessa forma, parodiando os mais jovens.
Ao ‘fainix’ sucedeu o ‘fainich’ (pronunciar fainiche). Depois do ‘fainich’ veio o ‘finich’ (pronunciar finiche). E o ‘finich’ deu finalmente o fixe.
Com a vinda dos portugueses das ex-colónias, (especialmente os do Huambo, -- antiga Nova Lisboa), a palavra aparece em Portugal, já com a sua forma final; pelo que vem daí, a dificuldade em lhe conhecer a origem.
O termo estabilizou, na forma como o conhecemos hoje. Com a sua vulgarização, já em Portugal, os jovens recuperaram o fixe e passou a ser de uso corrente no Português.
Nos dicionários da Língua Portuguesa, que mencionam as origens (étimos) das palavras: a palavra fixe, tem origem desconhecida. Os linguistas, não sabem como apareceu no Português.
À falta de outra explicação melhor, esta poderá servir.

Missa na Redinha encerra novena na preparação do Natal

Missa na Redinha no dia 22 de Dezembro, encerrou novena de preparação do Natal.

Uma missa na Igreja Matriz da Redinha, celebrada pelo Sr. Padre Laudo Corrêa, reuniu os participantes que fizeram a novena; na igreja e capelas por toda a paróquia.
A novena decorreu dos dias 9 a 17 de Dezembro, pelas 19:30 horas.
Esta novena, teve como guia, a publicação intitulada: Preparemo-nos para o Natal com Bento XVI. A novena, (em cada dia), incluía: uma leitura retirada do Evangelho; uma introdução e uma meditação, ambas da autoria, (ou retiradas de homilias), do Papa Bento XVI. Fizeram parte ainda: saudações iniciais, intercessões, o Magnificat (oração cantada) e uma oração final.
Toda a cerimónia, duravam cerca de: vinte minutos.
Na Igreja da Redinha, a novena foi conduzida pela catequista Cecília  Canais.

A novena na Redinha, reuniu pouca gente; mas a Missa de encerramento, encheu cerca de metade da igreja.

 
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