Família Fijô, visita o Museu do Rancho Folclórico da Redinha

Beneméritos visitam o Museu, que foi possível fazer, graças ao protocolo entre a família Fijô e a Junta de Freguesia da Redinha.

Alguns descendentes da família Fijô, acompanhados da matriarca da família D. Maria José Corte Real, (neta “das Glórias”), visitaram o museu no dia 30 de Dezembro; cerca das 18:00 horas. A visita foi guiada por Lúcio Marto, Presidente do Rancho Folclórico da Redinha, que abriu o museu especificamente para esta visita.
 Recordamos que: o Museu está nas instalações de um lagar, que estava em ruínas. Graças ao contrato Comodato* entre a Junta de Freguesia da Redinha e a família Fijô, foi possível fazer a reconstrução e reconversão do edifício.
 A família Fijô, esteve a passar a época natalícia, na residência que possuem na Redinha e nunca tinham tido oportunidade de visitar o museu, -- cujo edifício cederam, -- para que o Rancho possa expor o seu espólio museológico.
 Para além das peças expostas e de uma exposição de anjos, do Centro Escolar da Redinha, puderam ainda apreciar os equipamentos de fazer o azeite, que ainda existem no espaço do museu e estão enquadrados na decoração. Esse equipamento, foi o mote para uma tertúlia, que recordou: a laboração do lagar, a relação deste com a Redinha e dos proprietários com a população.
Guiados pela memória privilegiada de D. Maria José, -- nascida e criada na Redinha, casada com António Castro Corte Real “Fijô”, -- desfilaram imagens da história da família e da relação afectiva, profunda, com as gentes da Redinha. Uma canção antiga, foi resgatada às brumas da memória, por Maria José Corte Real, num registo sonoro, que Lúcio Marto disse: querer usar no reportório do Rancho.
 Também foi registada uma receita, da autoria de Maria José Corte Real, que em vez de manteiga leva azeite. A receita foi criada, para aproveitar a abundância de azeite que havia na Redinha. Com as três filhas presentes, (mais um genro e alguns netos), recordou que estas, quando eram crianças: não queriam mais nada para o lanche, na escola, que não fosse pão com azeite. Na pré-história dos plásticos, conter a generosidade do azeite dentro do pão, era “guerra” que só podia ser travada, na lavagem da roupa que usavam na escola e guardanapos que envolviam o pão.
 Com a nossa reportagem presente, nesse momento de convívio, foram feitos registos, que vão ser usados para: organizar futuro arquivo histórico da Redinha e para nosso arquivo, para apontamentos futuros; a tratar nestas páginas. Uma promessa que podemos fazer, por agora, é: a publicação da letra da canção e a receita do bolo “Maria José”, inventado pela filha da Redinha, Maria José Corte Real.

Visita de elementos da família Fijô, foi “desculpa” para viagem ao passado na Redinha. 

* Contrato Comodato – Contrato oral ou escrito, em que um comodante, -- neste caso a família Fijô, -- cede de forma gratuita, um bem não fungível, (que não se gasta), a um comodatário que é a Junta de Freguesia da Redinha; para utilização pelo Rancho Folclórico da Redinha.

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